terça-feira, 29 de junho de 2010

A realidade do Ser..











Suavemente o tempo
Vai limpando o que não queremos
Mais ver...

Contudo as coisas vão acontecendo
E outras morrendo.
Um leve sopro faz realizar
Determinadas coisas
Que com o tempo foram desaparecendo
E roubando outras que tinham
Certa nobreza...

Deixa de haver a nobreza,
Por que entendemos a realidade,
A firmeza como ela foi vista.

Um leve silencio,
Pára o momento, mas não evita
Aquela sensação de vazio.

O mundo não pára,
E isso faz com existam
Sensações que não voltarão
Mais.

São quebradas,
Pela falta de nobreza,
Pela realidade que não
Se pode fugir.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Perdido..












Não vale a pena limpar,
O que não pode ser limpo.
Não vale a pena lutar
O que não depende de ti.
Não vale a pena esquecer,
Quando não tens capacidade para tal.

Dói,
Dói sempre.
Quando sabemos a verdade,
Quando a reconhecemos,
Nada podemos fazer.

Somos culpados,
Podíamos ter evitado.
O sabor poderia ser outro.

Era doce,
E logo a seguir
Tornou-se queimado.

Veneno que tem a capacidade
De mostrar o que não somos,
Quando menos devemos.

Tiraram...
Tiramos o que era doce.
Hoje não é amargo,
É simplesmente
Envenenado!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Quando não há perdão!














Existem decisões que não podem voltar atrás
e isso obriga-nos a ter que tomar atitudes
mais certas e definidas e perceber que se não
as fizermos, as consequências não nos poderão
perdoar.

A razão, chama-nos a quem somos
naquele momento...
E quando isso não acontece...
Algo de errado advém, influências, más condutas,
trazem acções das quais não nos pertencem..

Não há merecimento de segunda oportunidade,
não há dignidade a dar,
não há perdão,
simplesmente viver todos os dias com essa
realidade que não nos pertence,
mas que esteve connosco.

É imperdoável!
E quando é assim,
que podemos fazer?

Viver com isso, e
nunca esquecer!