quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Verdade que não é aceite.











Corremos atrás de algo que nos possa
Dar uma nova vida,
Uma sensação de alívio
Sem que a consciência atravesse
A ponte a caminho da nossa alma.

Sozinhos, porque somos demasiado
Egoístas,
E outros sós, porque o mundo
É demasiado injusto para com eles.
Acabamos por ser seres  perdidos,
Por opção, sem saber fazer
Escolhas.

Sendo essas escolhas
Tão importantes para a nossa felicidade
Mas esquecidas de tão importantes que são.

O mundo é louco,
Porque facilmente deixou-se por corromper
Pelas facilidades que a nossa fraqueza
Entrega.

Trágico, por que na verdade
Jamais seremos felizes,
Porque não sabemos sê-lo.

terça-feira, 29 de junho de 2010

A realidade do Ser..











Suavemente o tempo
Vai limpando o que não queremos
Mais ver...

Contudo as coisas vão acontecendo
E outras morrendo.
Um leve sopro faz realizar
Determinadas coisas
Que com o tempo foram desaparecendo
E roubando outras que tinham
Certa nobreza...

Deixa de haver a nobreza,
Por que entendemos a realidade,
A firmeza como ela foi vista.

Um leve silencio,
Pára o momento, mas não evita
Aquela sensação de vazio.

O mundo não pára,
E isso faz com existam
Sensações que não voltarão
Mais.

São quebradas,
Pela falta de nobreza,
Pela realidade que não
Se pode fugir.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Perdido..












Não vale a pena limpar,
O que não pode ser limpo.
Não vale a pena lutar
O que não depende de ti.
Não vale a pena esquecer,
Quando não tens capacidade para tal.

Dói,
Dói sempre.
Quando sabemos a verdade,
Quando a reconhecemos,
Nada podemos fazer.

Somos culpados,
Podíamos ter evitado.
O sabor poderia ser outro.

Era doce,
E logo a seguir
Tornou-se queimado.

Veneno que tem a capacidade
De mostrar o que não somos,
Quando menos devemos.

Tiraram...
Tiramos o que era doce.
Hoje não é amargo,
É simplesmente
Envenenado!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Quando não há perdão!














Existem decisões que não podem voltar atrás
e isso obriga-nos a ter que tomar atitudes
mais certas e definidas e perceber que se não
as fizermos, as consequências não nos poderão
perdoar.

A razão, chama-nos a quem somos
naquele momento...
E quando isso não acontece...
Algo de errado advém, influências, más condutas,
trazem acções das quais não nos pertencem..

Não há merecimento de segunda oportunidade,
não há dignidade a dar,
não há perdão,
simplesmente viver todos os dias com essa
realidade que não nos pertence,
mas que esteve connosco.

É imperdoável!
E quando é assim,
que podemos fazer?

Viver com isso, e
nunca esquecer!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A razão de hoje..


Active volcano, Columbia. on Twitpic










Choque será a minha alma
A contar-me a verdade...
A dizer-me o que realmente é verdadeiro
E o que realmente poderá tocar, sem perdão.
Sem remorso,
Sem pensar duas vezes.

Os actos definem-nos mais do que pensamos.
Os actos são as palavras que não temos,
Para pudermos nos descrever, e sem elas
O vazio permanecia...

Não há razão para manter,
Não há razão para continuar a aceitar nas nossas vidas,
Não existe permanência suficiente que faça a razão explodir.

Hoje vou partir e amanhã
Tudo deixará de fazer sentido.
Não importa se não fizer sentido ao mundo,
Quem souber reconhecer é digno
De permanecer.

Um dia, quem sabe,
A razão não encontre o seu
Parceiro.

domingo, 28 de março de 2010

Decomposição...









Procuramos o nosso conforto
Sem medirmos consequências,
Sem termos noção que podemos estar
A danificar o momento de outrem.

Que importa  isso?
O que está em jogo somos nós!
Nós! Nós! Nós!

E ainda perguntamos porque sofremos?

Como nos atrevemos a questionar determinadas
Coisas, se através delas, provêm do que plantamos!

Como podemos questionar a vida, se fomos nós
Que escolhemos como ela é!

Sim, existem muitas etapas,
Sim, existem muitas coisas que não tivemos
Oportunidade de viver e escolher.
Mas existe, escolha dentro da não escolha!

Mas somos demasiados fracos,
Para perceber e aceitar o que realmente
Somos, por que na verdade,
Não sabemos que organismo pertencemos.

Não é difícil!
Somos aqueles, que não medimos,
Não ouvimos,
Que esquecemos,
E que acima de tudo,
Não amamos!

terça-feira, 23 de março de 2010

Um requisito..









Respiramos porque é única forma
De vivermos.
Comemos porque é uma
Necessidade,
Dormimos, porque precisamos
Desse descanso.

São requisitos necessários
Para se viver uma vida.

Mas existem coisas
Que não vemos
E que são requisitos necessários,
Muito mais importantes que necessários,
Muito mais longínquos,
Únicos!

E quando tentamos descrever
essa necessidade abstracta,
Extraordinária,
Fantástica,
Que nos tira o ar,
Que nos faz soluçar
O pouco ar que entra...

Deixamos de fazer sentido.

Esse requisito
É um bem necessário, mas acima de tudo
É que nos faz viver,
É que nos faz lutar,
E tudo o resto são apenas pequenos pormenores...

É verdade, nem todos têm a capacidade
De perceber e respeitar esta preciosidade!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Onde...


Quando pensamos que queremos ir
Mais longe,         
Mudar as coisas como nos apetece,
Esquecemos que existem vidas, que já
Pré-existiam antes de surgirmos.

Existem regras,
Onde temos que as entender
E inseri-las na nossa vida
Se realmente pretendemos alguma coisa.

Se queremos viver,
Há que respeitar,
Há que respirar,
Há que sentir...

E se violarmos essas regras,
Esses pressupostos misturados
Em conceitos,
Nunca iremos ser alguém,
Na vida de alguém!

Até que ponto estamos dispostos
a aprender a viver com essas regras?
Até que ponto estamos dispostos
A esperar para atingir uma meta?

Quem sabe, a vida
Não nos surpreenda!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Nada resta..


Dizem que a dor, ensina-nos a ser pessoas melhores,
Outros dizem que a dor irá destruir-nos.
Contudo, nada podemos afasta-la, nada podemos a
Evitar,
Por que viver faz ela parte de nós.

Criamos barreiras e tentamos mostrar aos outros
Que somos fortes, que as coisas não nos destroem...
Mas na verdade, e sabemos, que ela estará sempre por perto.

Muitas vezes paramos no tempo, para tentarmos aniquilar
Essa dor.
Achamos que devemos parar de viver e para não a sentir.
Mas mais uma vez, nada podemos fazer.
É mais forte que nós.

Achamos que estamos sozinhos no mundo,
Porque a dor está sempre por perto, pronta
Para nos atacar,
Mas na verdade a dor só ataca, a partir do momento
Que a deixamos de a entender...

Se tentarmos perceber o porquê da sua existência,
Talvez conseguimos perceber, quem somos, no meio
Dessa dor.
E ao percebemos, essa dor, faz sentido, mesmo que não seja
Desejável.
Nunca será!

Mas é ela que nos faz sentir vivos e acima de tudo,
É ela que nos faz diferenciar dos outros,
Dos que são e não são!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Desse Fim..


Um leve silêncio por fim nasce...
E nada se podia fazer, a não ser
Rendermo-nos às coisas que ainda
Nos são importantes..

Às vezes é melhor atribuir tempo
Para que as coisas deixem de fazer
Sentido...
Mas não é justo!
Nunca foi, não seria hoje!

Fugir não é caminho certo,
Toda gente sabe isso, mas mesmo
Assim essa sensação corre tanto
Pelas nossas veias..

Queremos falar, dizer tudo, mas nada
Faz efeito, por quantos desabafos
São feitos, por que no fundo
O vazio permanecerá, não pela perda
Mas pelo esforço intenso que foi feito
E para um fim chamado "pra nada".

Mas o que nos define, não são as perdas,
Mas sim como lidamos com elas,
Essas descrevem-nos!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Hoje é assim!


Onde estão as nossas referências?
Sobretudo aquelas que dizem que nos definem?!
Pensamos que somos o quê?
Pensamos que podemos mandar naqueles
Que ainda não chegaram ao poder...
Esses vão chegar, vão aniquilar-nos.
Arrogantes que somos, quando pensamos
Que podemos controlar as coisas devido à nossa
Arrogância.

Somos egoístas, hipócritas, por que não medimos
As consequências das nossas acções, e nem queremos
Saber o quanto podemos interferir na vida dos outros...

Não tem sabor, apenas prazer...
Mas tudo tem o seu reverso.
Quando perguntamos por que sofremos, a resposta é demasiado
Simples!
Consequências!..
Essas, que respondem pelas nossas atitudes e actos, daqueles
Que considerámos insignificantes, que considerámos pouco importantes,
Por garantidos!

Quem pensamos que somos?

Sento-me,
Com um pacote de pipocas,
E assisto...
A minha vida e a dos outros.
As consequências são o sabor
Daquele prazer tivemos.