terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Desse Fim..


Um leve silêncio por fim nasce...
E nada se podia fazer, a não ser
Rendermo-nos às coisas que ainda
Nos são importantes..

Às vezes é melhor atribuir tempo
Para que as coisas deixem de fazer
Sentido...
Mas não é justo!
Nunca foi, não seria hoje!

Fugir não é caminho certo,
Toda gente sabe isso, mas mesmo
Assim essa sensação corre tanto
Pelas nossas veias..

Queremos falar, dizer tudo, mas nada
Faz efeito, por quantos desabafos
São feitos, por que no fundo
O vazio permanecerá, não pela perda
Mas pelo esforço intenso que foi feito
E para um fim chamado "pra nada".

Mas o que nos define, não são as perdas,
Mas sim como lidamos com elas,
Essas descrevem-nos!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Hoje é assim!


Onde estão as nossas referências?
Sobretudo aquelas que dizem que nos definem?!
Pensamos que somos o quê?
Pensamos que podemos mandar naqueles
Que ainda não chegaram ao poder...
Esses vão chegar, vão aniquilar-nos.
Arrogantes que somos, quando pensamos
Que podemos controlar as coisas devido à nossa
Arrogância.

Somos egoístas, hipócritas, por que não medimos
As consequências das nossas acções, e nem queremos
Saber o quanto podemos interferir na vida dos outros...

Não tem sabor, apenas prazer...
Mas tudo tem o seu reverso.
Quando perguntamos por que sofremos, a resposta é demasiado
Simples!
Consequências!..
Essas, que respondem pelas nossas atitudes e actos, daqueles
Que considerámos insignificantes, que considerámos pouco importantes,
Por garantidos!

Quem pensamos que somos?

Sento-me,
Com um pacote de pipocas,
E assisto...
A minha vida e a dos outros.
As consequências são o sabor
Daquele prazer tivemos.